Os últimos anos têm sido duros para o setor de calçados no Brasil, devido à queda do dólar no final de dezembro de 2007, o setor foi prejudicado tendo uma queda de 17,15%. No mercado doméstico, segundo dados do IBGE, houve uma queda de 4% na produção de calçados brasileiros em 2007, em torno de 764 milhões de pares, e redução de 2,9% no consumo aparente, que atingiu 616 milhões de pares no período.
Entretanto a Grendene graças a seu modelo diferenciado de negócios aumentou sua Receita Liquida em 9,1% e as receitas de exportações, em 22,5% (em R$) em 2007. No mercado interno houve aumento para 17% (do consumo aparente) e nas exportações brasileiras de calçados, para 23% recuperando parte do terreno perdido desde 2003 no mercado doméstico e mantendo a aceleração no mercado internacional.
O mercado calçadista brasileiro em 2007 completa oito mil industrias, que produzem aproximadamente 764 milhões de pares/ano, sendo que 177 milhões são destinados a exportação. Uma característica desse setor é que ele é formado por um grande número de micro e pequenas empresas (97,6% com até 249 empregados), ficando as médias com 2,0% (de 250 a 999 empregados), entretanto as grandes (mais de 999 empregados) não passam de 0,4% no total.
Ao verificar a produção brasileira em volume de pares, destinada especificamente ao mercado interno (produção total menos exportações) é verificado que não houve variações negativas durante este período. Conclui-se que a queda recente dos volumes totais produzidos, o fechamento de empresas e a redução da mão de obra empregada deve-se ao recuo dos volumes embarcados para o exterior, devido à perda de competitividade dos fabricantes nacionais em função da valorização do real frente ao dólar. A distribuição da produção para o mercado interno apresentou queda de 4,8% quando é comparado com o ano de 2006, com a estimativa da Abicalçados para o ano de 2007.
Em volume de pares, as exportações de calçados brasileiros reduziram 1,9% em 2007 em relação a 2006, em função da perda de competitividade do produto devido à valorização do real frente ao dólar, que resultou em aumento de 4,6% dos preços médios em dólar e de 2.6% no valor total das exportações.
Entretanto a Grendene graças a seu modelo diferenciado de negócios aumentou sua Receita Liquida em 9,1% e as receitas de exportações, em 22,5% (em R$) em 2007. No mercado interno houve aumento para 17% (do consumo aparente) e nas exportações brasileiras de calçados, para 23% recuperando parte do terreno perdido desde 2003 no mercado doméstico e mantendo a aceleração no mercado internacional.
O mercado calçadista brasileiro em 2007 completa oito mil industrias, que produzem aproximadamente 764 milhões de pares/ano, sendo que 177 milhões são destinados a exportação. Uma característica desse setor é que ele é formado por um grande número de micro e pequenas empresas (97,6% com até 249 empregados), ficando as médias com 2,0% (de 250 a 999 empregados), entretanto as grandes (mais de 999 empregados) não passam de 0,4% no total.
Ao verificar a produção brasileira em volume de pares, destinada especificamente ao mercado interno (produção total menos exportações) é verificado que não houve variações negativas durante este período. Conclui-se que a queda recente dos volumes totais produzidos, o fechamento de empresas e a redução da mão de obra empregada deve-se ao recuo dos volumes embarcados para o exterior, devido à perda de competitividade dos fabricantes nacionais em função da valorização do real frente ao dólar. A distribuição da produção para o mercado interno apresentou queda de 4,8% quando é comparado com o ano de 2006, com a estimativa da Abicalçados para o ano de 2007.
Em volume de pares, as exportações de calçados brasileiros reduziram 1,9% em 2007 em relação a 2006, em função da perda de competitividade do produto devido à valorização do real frente ao dólar, que resultou em aumento de 4,6% dos preços médios em dólar e de 2.6% no valor total das exportações.
O Brasil possui cerca de 8.000 produtores que em 2007 gerou 299.000 empregos diretos, com isso o Brasil ocupa o 3° lugar no Ranking dos maiores produtores do mundo, ficando atrás somente da China e Índia respectivamente.
A produção de calçados no Brasil em 2007 foi de 764 milhões de pares. 29 milhões é o número de calçados importados, e a exportação responde com 177 milhões de pares. O consumo aparente em 2007 foi de 616 milhões de pares resultando em um consumo de 3,3 pares per capita.
Em 2007 o mercado interno respondeu por 84,9% da Receita Bruta da Grendene e totalizou R$ 1.298,4 milhões, 7,8% acima do contabilizado em 2006 (R$ 1.204 milhões). O crescimento da receita foi obtido pelo aumento de 5,1% no volume de vendas, passou de 100,4 milhões de pares em 2006 para 105,5 milhões de pares negociados em 2007.
A competição dentro do mercado doméstico está cada vez mais acirrada, e a estratégia de segmentação por marcas, a comunicação do marketing por nichos e ações específicas seria a resposta rápida as mudanças neste cenário. A Grendene está presente em todo território nacional com mais de 60 mil pontos-de-venda, e pelas perspectivas de crescimento de consumo interno, pelo crescimento da renda e consumo das classes D e E ainda há espaço para a Grendene ganhar participação no mercado.
No mercado externo, a Receita Bruta cresceu 22,5% em Reais (R$ 230,8 milhões contra R$ 188,4 milhões em 2006). Em Dólar, totalizou US$ 118,5 milhões, 36,8% a mais que em 2006 (US$ 86,6 milhões). A Grendene a alcançou R$ 258,6 milhões no ano de 2007, o maior lucro de toda a sua história. A empresa mantém a tendência de crescimento com 9,8% na receita bruta e 10,4% nos volumes. As estratégias de segmentação, inovação constante e marketing agressivo têm se mostrado eficientes, tanto no mercado nacional quanto no internacional, e contribuído para a expansão das vendas. As vendas destinadas a outros países alcançaram, em 2007, 40 milhões de pares, 27,2% a mais que no ano anterior (31,5 milhões de pares).
Apesar do câmbio pouco favorável para exportações, a Grendene tem conseguido manter a competitividade internacional, atendendo cerca de 60 países com aproximadamente 20 mil pontos-de-venda no exterior. Atua por meio de três estratégias distintas:
· Exportação da marca top de linha Melissa, que têm design e distribuição seletiva;
· Exportação das marcas Grendha, Rider, Ipanema, Ipanema Gisele Bündchen, Ilhabela e licenças infantis, com design único, distribuição no varejo tradicional, nas lojas de calçados, de departamento e distribuidores;
· Exportação para marcas de terceiros, e venda pelo canal próprio do cliente.
Uma estratégia de distribuição seletiva da Melissa foi adotada a partir de 2005 e vem mostrando bons resultados, aumentou de 70 para 300 pontos-de-venda no exterior, contribuindo para o crescimento das exportações da Grendene. Outra iniciativa que vem se consolidando é o aumento das exportações para o Pacto Andino, África, Oriente Médio, além dos países já tradicionais. Desde 2006 foi assinado um contrato internacional com a top model Gisele Bündchen para vendas da marca Ipanema GB no exterior, como parte desta estratégia a marca será lançada na Alemanha com o objetivo de aumentar sua participação na Europa, o que contribui para manutenção do crescimento das exportações.
Além das marcas próprias da Grendene, a companhia cria para marcas de terceiros e atua fortemente por meio de licenciamentos de nomes de celebridades, de personagens e ícones do universo adulto e infantil.
Principais mercados
A Grendene mantém seu o foco de lançamentos de novos produtos principalmente em datas comemorativas e feiras de calçados.
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