segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Problemas e soluções de marketing

Problemas encontrado com as pesquisas.

A Rider é uma empresa de chinelos muito reconhecida no mercado, mas que pode estar perdendo mercado para seus concorrentes. A empresa possui uma linha extensa de produtos inovadores e de qualidade, porém já há algum tempo a marca está fora da mídia. Contudo, novas marcas de chinelos estão entrando no mercado, e disputando palmo-a-palmo cada consumidor do segmento, como exemplo das Sandálias Kenner, que desde seu fundamento em 2003 está aos poucos conquistando o mercado.Com base na análise dos dados coletados através da pesquisa realizada, notamos que o maior problema da marca, é que aos poucos está sendo esquecida pelos consumidores. Isso se dá principalmente pelo fato de estar ausente da mídia, o que aconselhavelmente deverá ser solucionado, já que, novas marcas estão surgindo no mercado e, a cada dia, grandes marcas de chinelos estão mais presentes na mídia, como é o caso das Havaianas. O investimento em comunicação e propaganda pode ser a solução. Utilizar Publicidade e Propaganda e ações para promover a marca e divulgar mais seus produtos, inclusive nos pontos de venda, com o propósito de torná-los mais desconhecidos pelos consumidores. Investir em uma comunicação com o público alvo voltada para os pontos positivos que foram relacionados na pesquisa, como por exemplo, a qualidade e o conforto do produto, citado pela maioria dos entrevistados.

Soluções:

Fazer uma campanha para reposicionar e rejuvenescer a marca, fazer com que o consumidor deseje ter o produto por considerá-lo um produto diferenciado, valorizar o conceito de exclusividade do produto, gerar maior percepção do produto no ponto de venda;

terça-feira, 23 de setembro de 2008

"Primeiro sutiã" comemora maioridade plena

Washington Olivetto lança livro sobre os 21 anos do filme de Valisère

A maioridade plena de um dos filmes mais marcantes da história da publicidade brasileira será comemorada nesta segunda-feira, dia 8, com o lançamento do livro "O primeiro a gente nunca esquece" (Editora Planeta), as 19h no restaurante do Museu de Arte Moderna (MAM), no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. No Rio de Janeiro, a noite de autógrafos acontece no dia 22, às 19h, na Casa de Cultura Laura Alvim. Organizado por Washington Olivetto, a publicação marca os 21 anos do comercial de Valisère que popularizou a expressão que lhe dá título.Além de carregar um lirismo raro para a atividade, "Primeiro sutiã" remete a uma excepcional fase de reconhecimento popular e internacional da publicidade brasileira. Para Olivetto e sua agência, voltar àquela época significa relembrar os excitantes primeiros anos da W/GGK, nascida em julho de 1986 do casamento com o grupo suíço, após o criativo deixar sua casa-mãe, a DPZ."Nos primeiros anos da W/, ganhamos contas com uma velocidade alucinante. Mas, o mais legal é que, naquela época, implementamos a filosofia principal da agência, que perdura até hoje: criar coisas que cumpram as funções básicas da publicidade, de construir marcas e vender, e que, ao mesmo tempo, tenham um objetivo mais nobre, de contribuir para a cultura popular do País", ressalta Olivetto.No caso de Valisère é preciso reconhecer que a pretensão foi atingida. Naquela época, a marca tinha acabado de mudar de mãos, da Rhodia para o Grupo Rosset. Os novos controladores reconheciam seu potencial, mas a consideravam envelhecida.Olivetto conta que na reunião em que ganhou a conta, no início de 1987, começou a "imaginar quanto devia ser significativa para uma menina a experiência de usar o seu primeiro sutiã". Se confessando fascinado pela ?mágica das primeiras experiências?, ele já havia recorrido à temática em 1983, quando criou um comercial com o slogan "Guanará Taí. Gostoso como o primeiro beijo" - vencedor de um Leão de Ouro em Cannes para a DPZ, naquele mesmo ano.Com a idéia na cabeça, Olivetto resolveu recorrer a quem tinha conhecimento de causa: as redatoras Camila Franco e Rose Ferraz. A dupla feminina escreveu o roteiro do comercial que, por sugestão de Olivetto, seria encerrado com a substituição do tradicional slogan "Se eu fosse você, só usava Valisère" por "O primeiro Valisère a gente nunca esquece".Um filme de US$ 86 milEvidentemente, o belo roteiro só se transformou no primoroso filme porque outros talentos foram somados. Entre eles não se pode deixar de citar pelo menos dois: o diretor e a protagonista.Olivetto decidiu entregar a responsabilidade de filmá-lo a Julio Xavier, do casting da Espiral Filmes. O publicitário conta no livro que o orçamento de produção foi de 1,25 mil cruzados - o que significaria cerca de US$ 86 mil atuais. "Para um filme como este, não é nada nos dias de hoje e já não era nada em 1987", garante Olivetto. Ouve ainda uma economia extra com a escolha para trilha de uma obra de domínio público: um trecho do 1º ato da ópera Edgar, de Puccini.Xavier selecionou umas 30 garotas para que a equipe da W/ escolhesse a protagonista. Entre elas, uma certa Eliana Bezerra, então com 13 anos. Preterida na ocasião, Eliana virou cantora, apresentadora de TV e hoje comanda uma atração dominical na Record. A eleita para o comercial foi Patrícia Lucchesi, que, aos 11 anos de idade, ainda não havia usado seu primeiro sutiã."Hoje em dia, com essa onda do politicamente correto, nos deixariam fazer este comercial em determinados lugares, como os Estados Unidos, pois ele mostra uma menina de sutiã", acredita Olivetto.Naquela época, o resultado final foi tão surpreendente, até mesmo para as equipes de criação e produção, que a agência resolveu solicitar à Rede Globo um intervalo exclusivo de 90 segundos no Fantástico, que somente foi autorizado após concordância do então todo-poderoso José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni - que, no livro, conta essa parte da história.Com apenas outras duas veiculações na Globo e mídia de sustentação na Rede Manchete, o filme caiu no gosto do público, faturou um Leão de Ouro em Cannes no ano seguinte, já rendeu mais de 40 teses acadêmicas e introduziu a expressão "o primeiro... a gente nunca esquece" no cotidiano do brasileiro."Nós encontramos na internet, especialmente em blogs, referências à frase como se fosse um ditado popular", diverte-se Olivetto. O livro por ele organizado mostra diversas citações publicadas pela imprensa, que vão desde artigos de Mário Prata, Arnaldo Jabor e Zuenir Ventura a entrevistas com Antonio Fagundes, Rodrigo Santoro e Ayrton Senna. Assim, prova que em meio à enxurrada de peças efêmeras que cria, a publicidade também pode produzir pérolas.Anos douradosOs primeiros anos de vida de W/GGK, inaugurada em julho de 1986, coincidem com um período exuberante da publicidade televisiva brasileira. A novata agência do estelar Washington Olivetto era o principal exemplo de aprovação popular junto ao público brasileiro e de reconhecimento internacional, especialmente entre os jurados do Festival de Cannes, que, naquela época, só premiava comerciais para TV e cinema.Já em sua primeira participação no evento, em 1987, a W/GGK foi a mais premiada do Brasil, com dois Leões de Ouro e um de Prata, sendo um dos prêmios principais para o "Primeiro sutiã". No ano seguinte, a façanha se repete com um Ouro para "Passeata", criado para o jeans Staroup, além de uma Prata e um Bronze.Em 1989 a performance da W/GGK foi ainda melhor, com dois Ouros, quatro Pratas e cinco Bronzes, mais uma vez liderando o ranking nacional. Entre os Leões dourados, outro clássico inesquecível: "Hitler", para Folha de S.Paulo.Como base de comparação, nestes anos 2000, o Brasil contabiliza na competição de Films de Cannes apenas três Leões de Ouro."Foi um momento eufórico", reconhece Olivetto, adicionando outras campanhas muito populares da época, como as séries de Vulcabras, com personalidades, e de Rider, com o tema "Dê férias para os seus pés".
"Hoje estamos mesmo com pouca propaganda que reverbera no público", avalia, citando duas causas principais: "No mundo todo, ingenuamente está se fazendo publicidade para publicitários, privilegiando o que é traduzível para festivais. Além disso, as melhorias nas técnicas de produção são uma qualidade que virou defeito. Ao invés de usar a forma para melhorar o conteúdo, está se usando para esconder a falta de conteúdo. Tem muita coisa por ai que a gente espreme e não sai nada", conclui.

Alexandre Zaghi Lemos
08/09/2008 - 14:39

Washington Olivetto lança livro ‘O primeiro a gente nunca esquece’


Publicação é dedicada à pequena Antônia, filha de 4 anos do publicitário


A pequena Antônia Olivetto, de 4 anos, recebeu a dedicatória do livro do pai.


Mesmo quem não se lembra do comercial de sutiã da Valisère que foi ao ar em 1987, tem guardada na cabeça a frase “O primeiro a gente nunca esquece”. A clássica vinheta criada pelo publicitário Washinton Olivetto fez tanto sucesso que a frase passou a fazer parte do cotidiano dos brasileiros, sendo reproduzida para comentar desde sexo a política.
Foi atento a esse fenômeno que o próprio Olivetto resolveu organizar uma compilação com citações de personalidades que se valeram do jargão, em diferentes épocas. Dedicado à filha de quatro anos de Olivetto, Antônia, "que ainda vai ter
o seu primeiro sutiã", nas palavras do pai, o livro "O primeiro a gente nunca esquece" será lançado na noite desta segunda-feira, 8, no Restaurante do Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo. “Conto desde como foi criado (o comercial), até quanto custou na época pra produzir e como foi a escolha da atriz Patrícia Lucchesi, que não tinha o primeiro sutian (risos)”, disse Olivetto. “O mais bacana, além dos prêmios que a campanha ganhou, é que a frase começou a ser usada mesmo por um monte de gente. Entrou para a cultura popular brasileira”, completou.

Segundo o publicitário, o livro traz a reprodução desses textos com a célebre frase grifada em amarelo. “Tem, por exemplo, o Xico Sá, com “o primeiro porre a gente nunca esquece”, e o João Ubaldo Ribeiro, que disse “a primeira agarrada a gente nunca esquece”, diverte-se o publicitário. Com quase 400 páginas, o volume tem ainda um posfácio escrito pelo Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, ex vice-presidente da Globo). “Foi a única vez que a Globo liberou para que o ‘Fantástico’ tivesse um intervalo em que entrasse um único comercial de um minuto e meio”, lembra Olivetto.

08/09/08 - 12h30 - Atualizado em 08/09/08 - 13h43 -


http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MRP752064-9798,00.html

Washigton na tarde de autografos


Escala apresenta tamanco da Hello Kitty


A Escala criou uma nova campanha que apresenta o novo tamanco da marca Hello Kitty da Grendene. O filme mostra explora a imaginação da menina que, ao entrar no provador, calçar o tamanco e seus acessórios, passa a se sentir protagonista de um desfile de moda.O slogan "o novo tamanco da Hello Kitty tem tudo para arrasar" encerra a ação. A criação é de Juliano Faerman e Marcelo Peresin, com direção de Eduardo Axelrud e Régis Montagna. A produtora responsável é a Hungry Man, com direção de cena de Gualter Pupo.

21/08/2008 - 09:06



http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/ultimas_conteudo/?Escala_apresenta_tamanco_da_Hello_Kitty

Escala assina para Grendene Kids


A Escala assina campanha para a linha infantil Transformers, da Grendene Kids. O comercial que estréia nesta segunda-feira, 11, mescla cenas originais do filme com cenas de um garoto que vive sua própria aventura, em clima hollywoodiano. A peça ainda destaca o acessório que acompanha a papete Transformers, um relógio que vira robô.A criação é de Reginaldo Pujol e Fernando Schlickmann, com direção de criação de Eduardo Axelrud e Régis Montagna. A produtora é a Zeppelin Filmes, com direção de Zaracla.



http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/ultimas_conteudo/?Escala_assina_para_Grendene_Kids

Criacittá festeja dez anos

Em comemoração, agência de marketing cenográfico vai inaugurar sua nova sede com 3200 metros quadrados, em São Paulo, e planeja o lançamento de uma campanha publicitária, com seus principais cases
Fernando Murad


15/08/2008 - 17:15

A Criacittá Marketing Cenográfico está completando uma década de trabalho dedicado à ambientação de espaços corporativos. As comemorações incluem novidades. A agência irá inaugurar sua nova sede com 3200 metros quadrados, em São Paulo, no final deste mês, e planeja o lançamento de uma campanha publicitária, assinada pela própria equipe, com seus principais cases.O mais recente deles - que ainda está em fase de execução - é o desenvolvimento da Loja Conceito do Magazine Luiza, uma das 50 unidades que a rede abrirá na capital paulista neste ano. Localizada no Shopping Aricanduva, na Zona Leste, a loja foi concebida com a proposta de oferecer experiências memoráveis para os consumidores. "Criamos uma área de exposição com movimento, levando em consideração o fluxo das pessoas. Nossa preocupação foi torná-lo convidativa, com cheiro de casa', afirma Rachel Portilho, executiva de atendimento. "Criamos espaços para estabelecer conexões. Além de deixar produtos à mostra e para experimentação, criamos ações de serviço", diz Nelson Rocha, sócio-diretor da agência.Entre os demais clientes da Criacittá estão Ambev, Bar Brahma ? para quem desenvolveu o projeto da loja conceito do Quiosque Chopp Brahma, que estará na campanha -, e Havaianas. A agência atende a marca da SP Alpargatas desde 1999, quando ela começou a ser vendida na Europa. Por sinal, o ritmo de trabalho se tornou tão intenso no Velho Continente que, a partir do final de 2006, a Criacittá começou a desenhar um plano de montar uma companhia por lá, o que ocorreu oficialmente em fevereiro deste ano com a fundação da Criacittá Comunicacion & Design, em Paris. O sócio local é o brasileiro radicado na França Bruno Ramos.

Conta da Melissa inaugura agência de Rodrigo Leão

Marca da Grendene que estava na BorghiErh/Lowe vai para a estreante Casa Darwin
Alexandre Zaghi Lemos


A conta da Melissa, da Grendene, de saída da BorghiErh/Lowe, inaugura a nova agência do publicitário Rodrigo Leão, que atuou como redator na DPZ nos últimos dois anos. Batizada de Casa Darwin, em homenagem à teoria da evolução, a empresa é fruto da sociedade de Leão com Márcio Cócaro, que já trabalhou na área de planejamento da Escala e há cerca de cinco anos estava no marketing da própria Grendene, onde supervisionou marcas como Rider, Ipanema, Speedo e Mormaii.Desde 2005, quando saiu da W/Brasil (onde atendia diversas marcas da companhia gaúcha, incluindo Melissa), Leão vem atuando como consultor independente da Grendene e mantém sua carreira paralela na música. Vocalista da banda Professor Antena de 1991 a 2004, ele lançou seu primeiro disco-solo no ano passado e é autor de hits como Saideira (Skank). O objetivo da Casa Darwin é ampliar os horizontes para além dos limites da propaganda, incluindo internet, relações públicas, ações no ponto-de-venda, desenvolvimento de produtos, co-brandig, cross-marketing e pesquisas de mercado. A agência pretende trabalhar com o conceito de "culture design": "onde todos os pontos de contato da marca com o mundo (não só na mídia) são organizados para promover o DNA da marca"."Fizemos como o Professor Porsche. Pensamos num negócio pequeno, muito ágil e muito apaixonante", apresenta o sócio e diretor de criação Rodrigo Leão. "A equipe de marketing da Melissa participa dos nossos processos de criação e planejamento. Por outro lado nós também entramos no marketing e participamos ativamente das decisões dos objetivos do negócio", completa o sócio e diretor de planejamento, Márcio Cócaro.A conta da Melissa estava na BorghiErh desde setembro do ano passado (ainda antes do acordo de fusão com a Lowe). Até então, havia ficado por dez anos na carteira de clientes da W/Brasil. A Casa Darwin já está trabalhando em uma nova campanha de Melissa.

http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Conta_da_Melissa_inaugura_agencia_de_Rodrigo_Leao

Brian Smith deixa presidência da Coca-Cola Brasil

O mexicano Xiemar Zarazúa, que há dois anos preside a unidade de negócios América Central e Caribe da companhia, assume o posto

12/09/2008 - 15:54

A Coca-Cola Brasil terá, a partir do mês de outubro, nova liderança. Brian Smith, há seis anos no cargo, deixa a presidência da companhia para assumir a presidência da Coca-Cola México, maior mercado da empresa no mundo fora dos Estados Unidos. Quem assume no seu lugar por aqui é o mexicano Xiemar Zarazúa, que há dois anos preside a unidade de negócios América Central e Caribe da multinacional.

http://www.meioemensagem.com.br/novomm/br/Conteudo/?Brian_Smith_deixa_presidencia_da_Coca_Cola_Brasil_

Produto/Rider

A marca Rider contempla uma segmentação em três tipos: Sport, Beach e Aventure, de acordo com a situação de uso e preferência dos consumidores.
As matérias-primas usadas para a fabricação do Rider são o PVC e EVA. O PVC é o único material plástico que não é 100% originário do petróleo. O PVC contém, em peso, 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio - sal de cozinha) e 43% de eteno (derivado do petróleo). E o EVA é um material termoplástico, uma espuma sintética de custo acessível muito usada para produtos infantis e material escolar.
Os destaques foram os lançamentos dos modelos Rider Roots, Terra e Dunas, confortáveis, com massageador na sola e apelo de moda para o segmento masculino, e os produtos no segmento de sandatênis, com produtos fechados, com alta tecnologia empregada, sendo um casual e outro esportivo.

Empresa/Grendene

A Grendene foi fundada em 1971 e é uma das maiores produtoras mundiais de calçados sintéticos e líder em vários segmentos no mercado brasileiro. Possui tecnologia proprietária e exclusiva na produção de calçados à base de PVC e EVA (Etileno Vinil Acetato), denominados termoplásticos injetados, totalmente verticalizada, a partir de matrizaria e fábricas próprias, com uma logística de distribuição que atinge desde distribuidores as varejistas tradicionais e não tradicionais em todo o território nacional e no exterior.
A empresa é detentora de marcas reconhecidas e de sucesso, como Melissa, Rider, Grendha, Ipanema Gisele Bündchen, Ipanema, Grendene Kids e Grendene Baby; em julho de 2005, lançou a marca Ilhabela, que se consolidou em 2006 como um produto voltado para o público jovem feminino, na faixa etária de 18 a 25 anos.
A Grendene possui seis unidades industriais, compostas por 11 fábricas de calçados, com capacidade instalada total de 176 milhões de pares/ano, além de uma matrizaria e uma fábrica de PVC com capacidade de produção de 51 mil toneladas/ano para consumo próprio na produção de calçados.
No final de 2006, a Grendene operava com 21.444 funcionários e registrou faturamento bruto de R$ 1,4 bilhão, alocado 86,5% para mercado interno e 13,5% externo. O volume de 132 milhões de pares vendidos foi assim distribuído 76,1% para o mercado doméstico e 23,9% para as exportações. A Grendene reúne inúmeras vantagens competitivas que lhe permitiu em 2006 fechar o ano com 19,1% de participação no mercado doméstico brasileiro de calçados e 17,5% das exportações brasileiras neste segmento.
A empresa vende seus produtos por meio de representantes comerciais, distribuidores, exportações diretas e via subsidiárias no exterior, Grendha Shoes (EUA) e Saddle Calzados (Argentina), atingindo cerca de 20 mil pontos-de-venda fora do País e 60 mil no mercado brasileiro, além de uma área de vendas separada e distribuição seletiva para a marca Melissa.

Informações de mercado

Os últimos anos têm sido duros para o setor de calçados no Brasil, devido à queda do dólar no final de dezembro de 2007, o setor foi prejudicado tendo uma queda de 17,15%. No mercado doméstico, segundo dados do IBGE, houve uma queda de 4% na produção de calçados brasileiros em 2007, em torno de 764 milhões de pares, e redução de 2,9% no consumo aparente, que atingiu 616 milhões de pares no período.
Entretanto a Grendene graças a seu modelo diferenciado de negócios aumentou sua Receita Liquida em 9,1% e as receitas de exportações, em 22,5% (em R$) em 2007. No mercado interno houve aumento para 17% (do consumo aparente) e nas exportações brasileiras de calçados, para 23% recuperando parte do terreno perdido desde 2003 no mercado doméstico e mantendo a aceleração no mercado internacional.
O mercado calçadista brasileiro em 2007 completa oito mil industrias, que produzem aproximadamente 764 milhões de pares/ano, sendo que 177 milhões são destinados a exportação. Uma característica desse setor é que ele é formado por um grande número de micro e pequenas empresas (97,6% com até 249 empregados), ficando as médias com 2,0% (de 250 a 999 empregados), entretanto as grandes (mais de 999 empregados) não passam de 0,4% no total.
Ao verificar a produção brasileira em volume de pares, destinada especificamente ao mercado interno (produção total menos exportações) é verificado que não houve variações negativas durante este período. Conclui-se que a queda recente dos volumes totais produzidos, o fechamento de empresas e a redução da mão de obra empregada deve-se ao recuo dos volumes embarcados para o exterior, devido à perda de competitividade dos fabricantes nacionais em função da valorização do real frente ao dólar. A distribuição da produção para o mercado interno apresentou queda de 4,8% quando é comparado com o ano de 2006, com a estimativa da Abicalçados para o ano de 2007.
Em volume de pares, as exportações de calçados brasileiros reduziram 1,9% em 2007 em relação a 2006, em função da perda de competitividade do produto devido à valorização do real frente ao dólar, que resultou em aumento de 4,6% dos preços médios em dólar e de 2.6% no valor total das exportações.

O Brasil possui cerca de 8.000 produtores que em 2007 gerou 299.000 empregos diretos, com isso o Brasil ocupa o 3° lugar no Ranking dos maiores produtores do mundo, ficando atrás somente da China e Índia respectivamente.
A produção de calçados no Brasil em 2007 foi de 764 milhões de pares. 29 milhões é o número de calçados importados, e a exportação responde com 177 milhões de pares. O consumo aparente em 2007 foi de 616 milhões de pares resultando em um consumo de 3,3 pares per capita.
Em 2007 o mercado interno respondeu por 84,9% da Receita Bruta da Grendene e totalizou R$ 1.298,4 milhões, 7,8% acima do contabilizado em 2006 (R$ 1.204 milhões). O crescimento da receita foi obtido pelo aumento de 5,1% no volume de vendas, passou de 100,4 milhões de pares em 2006 para 105,5 milhões de pares negociados em 2007.
A competição dentro do mercado doméstico está cada vez mais acirrada, e a estratégia de segmentação por marcas, a comunicação do marketing por nichos e ações específicas seria a resposta rápida as mudanças neste cenário. A Grendene está presente em todo território nacional com mais de 60 mil pontos-de-venda, e pelas perspectivas de crescimento de consumo interno, pelo crescimento da renda e consumo das classes D e E ainda há espaço para a Grendene ganhar participação no mercado.
No mercado externo, a Receita Bruta cresceu 22,5% em Reais (R$ 230,8 milhões contra R$ 188,4 milhões em 2006). Em Dólar, totalizou US$ 118,5 milhões, 36,8% a mais que em 2006 (US$ 86,6 milhões). A Grendene a alcançou R$ 258,6 milhões no ano de 2007, o maior lucro de toda a sua história. A empresa mantém a tendência de crescimento com 9,8% na receita bruta e 10,4% nos volumes. As estratégias de segmentação, inovação constante e marketing agressivo têm se mostrado eficientes, tanto no mercado nacional quanto no internacional, e contribuído para a expansão das vendas. As vendas destinadas a outros países alcançaram, em 2007, 40 milhões de pares, 27,2% a mais que no ano anterior (31,5 milhões de pares).
Apesar do câmbio pouco favorável para exportações, a Grendene tem conseguido manter a competitividade internacional, atendendo cerca de 60 países com aproximadamente 20 mil pontos-de-venda no exterior. Atua por meio de três estratégias distintas:
· Exportação da marca top de linha Melissa, que têm design e distribuição seletiva;
· Exportação das marcas Grendha, Rider, Ipanema, Ipanema Gisele Bündchen, Ilhabela e licenças infantis, com design único, distribuição no varejo tradicional, nas lojas de calçados, de departamento e distribuidores;
· Exportação para marcas de terceiros, e venda pelo canal próprio do cliente.
Uma estratégia de distribuição seletiva da Melissa foi adotada a partir de 2005 e vem mostrando bons resultados, aumentou de 70 para 300 pontos-de-venda no exterior, contribuindo para o crescimento das exportações da Grendene. Outra iniciativa que vem se consolidando é o aumento das exportações para o Pacto Andino, África, Oriente Médio, além dos países já tradicionais. Desde 2006 foi assinado um contrato internacional com a top model Gisele Bündchen para vendas da marca Ipanema GB no exterior, como parte desta estratégia a marca será lançada na Alemanha com o objetivo de aumentar sua participação na Europa, o que contribui para manutenção do crescimento das exportações.
Além das marcas próprias da Grendene, a companhia cria para marcas de terceiros e atua fortemente por meio de licenciamentos de nomes de celebridades, de personagens e ícones do universo adulto e infantil.

Principais mercados

A Grendene mantém seu o foco de lançamentos de novos produtos principalmente em datas comemorativas e feiras de calçados.